No artigo anterior, analisamos como a SAP vem posicionando TDF x DRC diante da Reforma Tributária. Nesta continuação, focamos no ecossistema Oracle — E‑Business Suite (EBS) e Oracle ERP Cloud (Fusion) — para responder à pergunta que tem pautado CFOs, TI e Fiscal: qual rota adotar para IBS/CBS e IS?
Base legal: EC 132/2023 e LC 214/2025
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Panorama Oracle no Brasil: o que muda com IBS/CBS
A Reforma Tributária cria um IVA dual com CBS (federal) e IBS (estadual/municipal), além do Imposto Seletivo (IS). A transição é faseada (início em 2026) e exige que os ERPs suportem:
- Convívio entre tributos antigos e novos
- Novos tipos de impostos e atributos fiscais
- Alterações em documentos eletrônicos (NF‑e/NFS‑e)
- Integração com APIs governamentais (SEFAZ, Receita Federal)
No Oracle ERP Cloud (Fusion), a Oracle vem publicando atualizações de Fiscal Document Generation para a Brazilian VAT Reform, introduzindo os novos Tax Types:
- ORA_CBS, ORA_IBSUF, ORA_IBSMUN, ORA_IS
- Campos e finalidades específicas para ajuste do XML
- Configuração via Manage Taxes UI
EBS ou ERP Cloud? Entendendo as diferenças e a decisão
Oracle E‑Business Suite (EBS)
O EBS R12 conta com localizações e add‑ons para o Brasil (tax, SPED, DF‑e, etc.), além de patches para EFD‑Reinf e outras obrigações. A conformidade depende da versão (12.2.6+) e dos LADs ativados.
Oracle ERP Cloud (Fusion)
O ERP Cloud possui recursos nativos de Fiscal Document Generation e localizações Américas integradas ao ciclo financeiro/logístico, com atualizações contínuas (25C e posteriores) para atender à reforma.
Comparativo rápido: Oracle EBS x Oracle ERP Cloud (IBS/CBS)
Critério | Oracle EBS (R12) | Oracle ERP Cloud (Fusion) |
---|---|---|
Cobertura Brasil | Localizações e LADs com patches para obrigações (ex.: EFD‑Reinf), conforme release | Localização Brasil com Fiscal Document Generation e novos Tax Types |
Evolução p/ Reforma | Estratégia por patches + LADs, com análise de compatibilidade por release | Readiness contínuo (25C+) com atualização de XML e impostos |
Integração Fiscal (DF‑e/SPED) | Pode exigir parceiros e conectores; forte dependência de parametrização | Geração nativa de fiscal documents com atributos e integração |
Integração com APIs oficiais | Parcial, via ISVs | Nativa, com suporte a protocolos SEFAZ/Receita |
Onde entra a Synchro — e por que a GESIF acelera essa jornada
Mesmo com recursos de localização, a complexidade fiscal brasileira e as mudanças da Reforma geram lacunas que soluções fiscais especializadas cobrem com mais agilidade. A Synchro atua como camada fiscal complementar sobre ERPs Oracle, ampliando cobertura, automação e time‑to‑compliance.
A GESIF é parceira de implantação e sustentação Synchro, integrando com Oracle EBS e Oracle ERP Cloud.
Com a GESIF, você tem:
- Consultoria para mapeamento de impactos
- Implantação e adequações
- Integrações nativas com Oracle
- AMS para conformidade contínua
Datas e marcos críticos a acompanhar
- 2026: início da convivência com CBS/IBS
- 2027–2032: transição com aumento gradual dos novos tributos
- 2033: vigência plena do modelo dual e extinção de PIS/Cofins/ICMS/ISS
Roteiro prático (90–180 dias) para Oracle (EBS e ERP Cloud)
Etapa 1 — Diagnóstico e preparação (0–30 dias)
- Inventário de regras fiscais, cadastros e integrações
- Avaliação de patches LAD (EBS) e features Manage Taxes (Cloud)
- Validações preventivas de DF‑e e base SPED/EFD‑Reinf
Etapa 2 — Pilotos com IBS/CBS (31–90 dias)
- Modelagem de cenários comparativos
- Testes de atributos fiscais e XML (Cloud)
- Cadeia pedido→faturamento→DF‑e→SPED com Synchro (EBS)
Etapa 3 — Escala e sustentação (90–180 dias)
- Expansão de regras e automação de reconciliações
- Monitoramento contínuo com AMS GESIF
Indicadores de sucesso (KPIs)
- ↓ Rejeições de DF‑e/NFS‑e e ↓ inconsistências em SPED/EFD‑Reinf
- ↑ Pontualidade no fechamento e ↑ previsibilidade fiscal
- ↓ TCO com automação e uso eficiente de Synchro + Oracle updates
Perguntas frequentes
1) Posso ficar no EBS durante a transição?
Sim, mas exigirá patches localizatórios (ex.: EFD‑Reinf), LADs e integração com parceiros fiscais. Versão mínima recomendada: 12.2.6.
2) O ERP Cloud já contempla IBS/CBS?
Sim, a Oracle está atualizando o Fiscal Document Generation (25C+) com novos impostos e ajustes no XML. Acompanhe as “What’s New” e configure o Manage Taxes.
3) Ainda preciso de solução fiscal complementar (Synchro)?
Sim. A Synchro cobre regras locais, DF‑e/NFS‑e, SPEDs e garante integração fiscal. A GESIF implanta e sustenta essa camada.
4) Como começo sem paralisar a operação?
Siga o roteiro 90–180 dias: diagnóstico, ajustes iniciais, pilotos e AMS para evolução contínua.
5) O ERP está integrado com SEFAZ e Receita?
No ERP Cloud, sim — via Fiscal Document Generation. No EBS, depende de conectores e ISVs. A GESIF garante essa integração.
Conclusão e próximos passos
A decisão entre EBS e ERP Cloud não é apenas tecnológica — é tributário-operacional. Com a Reforma Tributária em fase de implementação, o que reduz risco é planejamento por fases, validação preventiva, automação e camadas fiscais especializadas.
Com Synchro como base de automação fiscal e a GESIF como parceira de implantação, integração e AMS, sua empresa ganha velocidade, conformidade e previsibilidade na transição ao IBS/CBS/IS.
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