Reforma Tributária altera regras do ICMS e gera preocupação com fluxo de caixa

Mudanças na compensação de créditos acumulados de ICMS, gerando receios entre as empresas quanto ao impacto no fluxo de caixa.

Reforma Tributária altera regras do ICMS e gera preocupação com fluxo de caixa

A recente Reforma Tributária no Brasil trouxe mudanças significativas na compensação de créditos acumulados de ICMS até o final de 2032, gerando receios entre as empresas quanto ao impacto no fluxo de caixa.

Segundo o artigo 133 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), esses créditos precisarão ser homologados pelos estados e serão restituídos em 240 parcelas mensais, ou seja, ao longo de 20 anos.

O prazo prolongado levanta preocupações sobre a saúde financeira das empresas, uma vez que a maioria delas não costuma planejar seu caixa para períodos tão extensos. Especialistas do setor destacam que essa mudança pode gerar desafios na gestão financeira, levando muitas organizações a buscarem alternativas para acelerar o uso desses créditos antes que a nova regra passe a valer.

Além disso, a reforma prevê a substituição do ICMS pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e do PIS/Cofins pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). No que se refere aos créditos de ICMS, a compensação será corrigida pelo IPCA a partir de janeiro de 2033. Isso pode representar perdas financeiras, considerando que os débitos fiscais continuam sendo atualizados pela taxa Selic, que geralmente supera o IPCA.

Para enfrentar esse cenário, especialistas recomendam que as empresas incorporem a reforma tributária em seu planejamento estratégico de 2025, revisando o fluxo de caixa, ajustando operações e adotando estratégias tributárias eficientes para mitigar possíveis impactos negativos.

Fonte: Blog da Synchro.

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